segunda-feira, 27 de julho de 2015

Quer passar em Concursos Públicos?

Essa é uma postagem diferente das que costumo fazer. Tenho algumas novidades para apresentar a você!

Eu, Cássia, trabalho como docente há 10 anos, e, nos últimos 5, tenho atuado como professora em cursos de pós-graduação no país inteiro.


Nesse tempo todo que passou, aprendi muita coisa nova! 


Também conheci várias pessoas, das mais diversas formações e culturas.


Como minha área de trabalho atual é a Neurociência, já ministrei aula para médicos, psicólogos, pedagogos, educadores físicos, fisioterapeutas, farmacêuticos, fonoaudiólogos, enfermeiros, assistentes sociais e professores de vários segmentos.


O que tenho percebido, e que me deixa muito triste, é que há um descontentamento generalizado com o trabalho, independente da profissão seguida.


Aproximadamente 80% das pessoas que tenho encontrado querem mudar de carreira.


Uma das formas de tornar isso possível, é através de concursos públicos, ramo que conheço muito bem.


Já prestei muitos concursos regionais, estaduais e federais, sendo aprovada em vários. Alguns deles, inclusive, em 1º lugar.


Uma das novidades, é que, recentemente, passei para o cargo de Perito Criminal da Polícia Técnico Científica de São Paulo.


A outra boa notícia é que, depois que souberam da minha aprovação no concurso de perito, vários alunos, ex-alunos, colegas e amigos têm me procurado para saber como eu me preparei para passar no concurso. 


É impossível responder de maneira adequada a todos e com a atenção que eles merecem. Além disso, ficar repetindo a mesma história cada vez não é algo que eu considere muito inteligente.


Fiquei pensando em como eu poderia ajudar todas essas pessoas e tantas outras que estão iniciando os estudos para concursos públicos a obterem os resultados tão esperados.


Foi aí que surgiu a ideia de construir uma Fan Page no Facebook.  Ela se chama Aprendiz Vencedor. 


O projeto foi crescendo,e, resolvi escrever um E-book e disponibilizá-lo gratuitamente para que todos que possuem interesse no assunto pudessem ser beneficiados. 


A ótima notícia é que estou disponibilizando esse E-book de  minha autoria e eu lembrei de convidá-lo para ler, pois conteúdo de qualidade e gratuito não é todo dia que se encontra por aí.


Nesse e-book ensino algumas técnicas para melhorar os resultados dos seus estudos e que se forem aplicadas, poderão levá-lo até a tão sonhada APROVAÇÃO! 


Muita gente fala que tem que estudar muito para passar em  Concursos Públicos, isso é verdade, mas ninguém ensina COMO ESTUDAR!


O E-book é grátis e todo mundo que quiser, pode baixá-lo para o próprio laptop, smartphone, tablet, etc. Basta informar o e-mail na caixa no final dessa publicação.


Funciona assim: Quem clicar no link e se cadastrar, receberá, instantaneamente, uma mensagem, que poderá estar na caixa de entrada ou às vezes ela pode ir parar na pasta Promoções, SPAM ou lixeira. 


Procure esse e-mail, com o assunto "Quase lá...". Clique no link para confirmar que você quer receber o e-book, e em poucos instantes receberá uma nova mensagem com o e-book disponível. 


Os que não confirmarem o e-mail não receberão a mensagem com o e-book, porque não quero enviar uma mensagem que você não deseja.

Preencha seu e-mail abaixo para receber o E-book 



Um grande abraço, Cássia.

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Estudo finlandês realiza mapeamento corporal das emoções

Há um bom tempo que estudo e falo sobre a influência das emoções sobre o nosso corpo. Muitas pessoas/alunos concordam, mas uma grande parcela ainda vê com certo ceticismo essa relação. Respeito as opiniões contrárias, até porque, houve uma época em que eu não concordava e nem entendia como funcionava esse mecanismo, no entanto, quero destacar alguns avanços científicos com a intenção de convidá-los a refletir sobre o assunto. Deixe a sua opinião nos comentários.

Uma pesquisa realizada na Finlândia e publicada em janeiro de 2014 com o título "Bodily maps of emotions", ou na tradução livre, mapeamento corporal das emoções, mostrou quais as sensações corporais experimentadas quando o indivíduo apresenta diferentes emoções. 

Foram feitos 5 experimentos, totalizando 701 participantes e o método utilizado foi o auto-relato topográfico único. Em cada teste, foram mostrados aos participantes duas silhuetas juntamente com palavras, imagens, filmes e expressões faciais emocionais. Eles foram convidados a colorir as regiões corporais cuja atividade sentiram aumentar (na primeira silhueta) ou diminuir (na segunda) ao visualizar cada estímulo. Diferentes emoções foram consistentemente associadas a mapas de sensações corporais através dos experimentos. 

A maioria das emoções básicas foram associadas com sensações de atividade elevada na área superior do corpo, provavelmente correspondendo a mudanças na respiração e frequência cardíaca. Da mesma forma, as sensações na região da cabeça foram compartilhadas entre todas as emoções, refletindo, provavelmente, mudanças tanto fisiológicas na área facial (ativação da musculatura facial, pele, temperatura, lacrimação), bem como as alterações no  conteúdo da mente desencadeadas pelos eventos emocionais.

Da esquerda para direita: Raiva, medo nojo, felicidade, tristeza, surpresa, neutro, ansiedade, amor, depressão, desperezo, orgulho, vergonha, inveja.


Sensações nos membros superiores foram mais proeminentes nas emoções orientadas para a abordagem, raiva e felicidade, ao passo que onde as sensações de atividade dos membros diminuiu, caracterizava a tristeza. Sensações no sistema digestório e em torno da região da garganta foram encontrados principalmente no nojo/desgosto. Em contraste com todos as outras emoções, felicidade foi associada com sensações melhoradas em todo o corpo. 


Cuidar do corpo é também cuidar das emoções. 
 

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Orientações da ANVISA sobre importação de medicamentos sem registro no Brasil

Anvisa já autorizou 45 pedidos de importação do Canabidiol
As pessoas com necessidade de acesso a medicamentos de controle especial, mas sem registro no Brasil, podem pedir a liberação para uso pessoal junto à Anvisa. A Agência criou mecanismos para que as pessoas possam importar esses medicamentos, evitando, inclusive a necessidade de demandas judiciais.

Os procedimentos para ter acesso estão publicados no Portal da Anvisa.
Confira o link mais orientações para importação:
http://s.anvisa.gov.br/wps/s/r/cTr3

Até o momento, a Anvisa já autorizou 45 dos 66 pedidos de importação dos medicamentos à base do CBD encaminhados à Agência até o dia 20.

Quanto aos demais pedidos:  três foram por demanda judicial, sete estão em análise e oito aguardam o cumprimento de exigência pelos interessados. Em outros dois casos houve falecimento do paciente e em um pedido houve pedido de arquivamento pela família. O prazo médio das liberações pela Anvisa é de uma semana.

No Brasil, a importação de medicamentos sujeitos a controle especial  sem registro no país, por pessoa física, é possível por meio de pedido excepcional de importação para uso pessoal. Havendo esse pedido formal, acompanhado de prescrição médica, laudo médico e o termo de responsabilidade, a Anvisa analisará a possibilidade de autorizar a  aquisição.

O pedido de excepcionalidade é necessário porque medicamentos sem registro no país não contam com dados de eficácia e segurança registrados na Anvisa. Neste caso, cabe ao profissional médico a responsabilidade pela indicação do produto, especialmente na definição da dose e formas de uso.

Para dar início ao pedido excepcional de importação para uso pessoal, é necessário que seja enviada solicitação ao Gabinete do Diretor-Presidente (GADIP). Nessa solicitação, é importante apresentar os seguintes documentos originais:

♦ Prescrição médica contendo obrigatoriamente nome do paciente e do medicamento, posologia, quantitativo necessário, tempo de tratamento, data, assinatura e carimbo do médico (com CRM).

♦ Laudo médico contendo CID e nome da patologia, descrição do caso, justificativa para a utilização de medicamento não registrado no Brasil, em comparação com as alternativas terapêuticas já existentes registradas pela Anvisa.

Termo de responsabilidade assinado pelo médico e paciente/responsável legal.

Formulário de solicitação de importação excepcional de medicamentos sujeitos a controle especial: preenchido e assinado pelo paciente ou responsável legal.

Para dar celeridade ao processo, cópia eletrônica dessa solicitação deverá ser encaminhada para os seguintes e-mails:
gadip.assessoria@anvisa.gov.br; med.controlados@anvisa.gov.br e uniap@anvisa.gov.br.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Anvisa

terça-feira, 15 de julho de 2014

Pâncreas artificial é esperança para diabéticos

Projeto utiliza engenharia genética para produção de insulina.
Células pancreáticas ficarão em 'bolso' do lado de fora do abdômen.

 Mulher usa protótipo de pâncreas bioartificial no Centro Europeu para o Estudo da Diabetes (CEED) (Foto: AFP Photo/Frederick Florin) 
Mulher usa protótipo de pâncreas bioartificial no Centro Europeu para o Estudo da Diabetes (CEED) (Foto: AFP Photo/Frederick Florin)
 
Um disco ultrafino de polímero, pouco maior do que um CD, implantado no abdômen poderia mudar a vida de milhões de diabéticos que dependem de insulina. O pâncreas bioartificial, desenvolvido por pesquisadores franceses, será testado pela primeira vez em humanos em 2016.

Com o dispositivo, os pacientes não terão mais de receber injeções diárias de insulina: o hormônio será fabricado naturalmente pelas células do pâncreas (obtidas por engenharia genética a partir de células-tronco), dispostas dentro do bolso artificial.

Este projeto, cuja aplicação em grande escala não deve ocorrer antes de 2020, "levanta muitas esperanças e expectativas" para 25 milhões de pessoas com diabetes do tipo 1 em todo o mundo, diz Séverine Sigrist, pesquisadora da start-up francesa Defymed, responsável pelo protótipo.

A ideia de um pâncreas bioartificial foi inspirada na técnica de transplante de células pancreáticas, destinadas a suprir a deficiência do pâncreas e fazer com que o organismo passe a fabricar a insulina por conta própria, regulando assim a quantidade de açúcar no sangue. O problema dessa técnica é que, com a escassez de células para transplante, ela só pode beneficiar uma pequena minoria de doentes.Ela também exige o tratamento com medicamentos imunossupressores, que trazem vários efeitos colaterais.

"Daí a ideia de projetar um tipo de uma pequena caixa dentro da qual seriam colocadas as células pancreáticas, para que elas fiquem abrigadas contra o ataque do sistema imunológico", diz Séverine.

O desafio foi projetar uma membrana semipermeável, que garanta tal proteção ao mesmo tempo em que permita a passagem da insulina e também dos açúcares, para que as células pancreáticas "saibam" o quanto de insulina devem produzir.

O disco de polímero será implantado no abdômen durante uma pequena cirurgia, e deve ser substituído a cada 4 ou 6 anos. No interior, as células pancreáticas serão renovadas, por meio de uma injeção subcutânea, a cada 6 ou 12 meses. Os pesquisadores observam que essa quantidade de injeções não tem nem comparação com o tanto de picadas que um paciente que depende de insulina tem que levar ao longo da vida.

 O desenvolvimento dessa membrana levou mais de 20 anos de pesquisa e 6 milhões de euros. O valor corresponde ao imenso potencial econômico da inovação, estimado em 4 bilhões de dólares.
Depois de testes em animais, um estudo com 16 voluntários deverá começar no fim de 2015 ou início de 2016, em Montpellier, no sul da França e em Oxford, no Reino Unido. Os primeiros resultados devem estar disponíveis no final de 2017.

Se for bem-sucedido, o tratamento poderá libertar os diabéticos do "fardo" que representa o tratamento diário com insulina, diz o médico Michel Pinget, diretor do Centro Europeu para o Estudos da Diabetes (CEED), que lidera o projeto em Estrasburgo.

"Quando você é diabético, gosta de toda novidade que possa melhorar o cotidiano", diz Éric Dehling, presidente da associação Insulib, que reúne mais de uma centenda de pacientes do leste da França. Para ele, as novas tecnologias, como as canetas e as bombas de insulina, já melhoraram a vida dos diabéticos. Mas o pâncreas bioartificial permite que eles sonhem com uma "qualidade de vida ainda melhor".

 Fonte: g1.globo.com

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Glaucoma - doença cerebral?

O Glaucoma é uma doença ocular em que o nervo óptico é danificado, levando à perda de visão e cegueira. A investigação sobre essa patologia tem sido tradicionalmente direcionada para processos que ocorrem no olho, mas, vejam que interessante, os cientistas da Universidade do Texas em San Antonio (EUA) descobriram que o glaucoma pode ser uma doença do cérebro.
 
Em um artigo publicado recentemente na Revista Translational Vision Science & Technology (TVST), os pesquisadores mostram que o cérebro otimiza a perda de axônios para reter o máximo de visão primária possível. Este pode ser o resultado do trabalho de uma substância química neuroprotetora, que pode proporcionar uma visão mais aprofundada do glaucoma e outras formas de perda da visão. 

Sabemos que a idade interfere sobre o nervo óptico, pois ao longo do tempo, ocorre a poda de alguns dos seus axônios menores para manter a capacidade de transmitir informações. É um processo semelhante ao podar os ramos envelhecidos de uma árvore para deixar os saudáveis produzirem frutos, dizem os autores

Os resultados mostram que o cérebro, e não o olho, controla o processo celular que leva ao glaucoma. Esse achado pode ajudar a desenvolver tratamentos para uma das principais causas mundiais de cegueira irreversível, bem como contribuir para o desenvolvimento de futuras terapias para preservar a função cerebral em outras doenças relacionadas com a idade, como Alzheimer.  

Veja artigo na íntegra Refined Data Analysis Provides Clinical Evidence for Central Nervous System Control of Chronic Glaucomatous Neurodegeneration.

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Sono ajuda a consolidar e fortalecer novas memórias

Um importante estudo publicado em 05/06/2014, na Revista Science, fornece evidências físicas de que o sono ajuda a consolidar e fortalecer novas memórias. Intitulado Sleep promotes branch-specific formation of dendritic spines after learning, o artigo foi produzido a partir das pesquisas desenvolvidas no NYU Langone Medical Center, em Nova Iork, EUA.

Os pesquisadores mostram, pela primeira vez, que dormir depois da aprendizagem incentiva o crescimento de espinhas dendríticas, as pequenas saliências dos neurônios que se conectam a outras células cerebrais e facilitam a passagem de informação através das sinapses.

Os resultados em camundongos mostram, de forma inédita, como a aprendizagem e o sono causam mudanças físicas no córtex motor, uma região do cérebro responsável por movimentos voluntários.

"Sabemos há muito tempo que o sono desempenha um papel importante na aprendizagem e na memória. Se você não dorme bem, você não vai aprender também ", diz o pesquisador sênior Wen Biao-Gan, PhD, professor de neurociência e fisiologia e membro do Instituto Skirball de Medicina Biomolecular no NYU Langone Medical Center. "Mas qual é o mecanismo físico subjacente responsável por esse fenômeno? Aqui nós mostramos como o sono ajuda os neurônios a formar conexões muito específicas em ramos dendríticos que podem facilitar a memória de longo prazo. Mostramos também como os diferentes tipos de aprendizagem formam sinapses em diferentes ramos dos mesmos neurônios, sugerindo que a aprendizagem provoca mudanças estruturais muito específicas no cérebro".

A figura abaixo mostra as espinhas dendríticas antes do treinamento e 24 horas após.


Em nível celular, o sono não é nada tranquilo: As células do cérebro que são ativadas enquanto nós absorvemos novas informações durante as horas de vigília,  repetem essa ação durante o sono profundo, quando as ondas cerebrais desaceleram. Os cientistas há muito acreditam que esta repetição noturna nos ajuda a formar novas memórias e recordar, no entanto, as mudanças estruturais que sustentam este processo permanecem pouco compreendidos.

Para lançar luz sobre esse processo, Dr. Gan e colegas utilizaram camundongos geneticamente modificados para expressar uma proteína fluorescente nos neurônios. Usando um microscópio de varredura a laser especial que ilumina as proteínas fluorescentes brilhantes no córtex motor, os cientistas foram capazes de rastrear e imagear o crescimento de espinhas dendríticas ao longo dos ramos individuais dos dendritos antes e depois ratos aprenderam a se equilibrar em uma roda de corrida. Com o tempo, os animais aprenderam a se equilibrar na roda, pois gradualmente girava mais rápido. "É como aprender a andar de bicicleta", diz o Dr. Gan. "Uma vez que você aprende, você nunca esquece."

Depois de documentar que nos camundongos, de fato, brotam novas espinhas dendríticas ao longo dos ramos, dentro de seis horas após o treinamento na roda de corrida, os investigadores queriam entender como o sono teria impacto nesse crescimento físico. Eles treinaram dois grupos de animais:

1- Treino na roda girando por uma hora e, em seguida, dormiram durante 7 horas;

2- Treino pelo mesmo período de tempo na roda, mas ficaram acordados durante 7 horas.


Os cientistas descobriram que os animais privados de sono experimentaram significativamente menos crescimento de espinhas dendríticas do que os que estavam bem descansados. Além disso, o tipo de tarefa aprendida determinou quais ramos de espinhas dendríticas iriam crescer.

Correr para frente sobre a roda, por exemplo, produziu o crescimento de espinhas em ramos dendríticos diferentes dos que correram para trás, o que sugere que a aprendizagem de tarefas específicas provoca modificações estruturais específicas do cérebro.

"Agora sabemos que quando aprendemos algo novo, um neurônio vai aumentar novas conexões em um ramo específico," diz o Dr. Gan. "Imagine uma árvore que aumenta as folhas em um ramo mas não em outro. Quando aprendemos algo novo, é como se estivéssemos fazendo brotar folhas em um ramo específico".

Finalmente, os cientistas mostraram que as células cerebrais no córtex motor que são ativadas quando os camundongos aprendem uma tarefa reativam durante o sono profundo. Perturbar este processo, impede o crescimento de espinhas dendríticas. Seus resultados oferecem uma informação importante sobre o papel funcional da repetição - o processo pelo qual o cérebro dormindo ensaia tarefas aprendidas durante o dia - observado no córtex motor.
"Nossos dados sugerem que a reativação neuronal durante o sono é muito importante para o crescimento de conexões específicas dentro do córtex motor," Dr. Gan acrescenta.



Agora está mais que evidente a importância de uma noite bem dormida para um aprendizado eficaz.

Forte abraço e bons estudos! Ah, e bom sono também!


sexta-feira, 13 de junho de 2014

A melhor parte da Copa do Mundo e que pouca gente viu

 A tão esperada demonstração do andar de um paraplégico utilizando a interface cérebro-máquina (ICM) na abertura da Copa do Mundo durou apenas poucos segundos e quase ninguém viu. Uma lástima!

Juliano Pinto, 29 anos, foi o escolhido para chutar a bola. Ele tem paraplegia completa de tronco inferior e membros inferiores. "Sempre existe um caminho e sempre existe esperança para aquele que acredita e para aquele que sonha", disse, após dar o pontapé.

Mais de 156 pesquisadores de vários países integraram um consórcio responsável pela investigação científica, liderado pelo brasileiro Miguel Nicolelis, professor da Universidade Duke, nos Estados Unidos, e do Instituto Internacional de Neurociências de Natal – Edmond e Lily Safra (IINN-ELS).

Veja abaixo figura retirada do site G1.com.br para explicar com funciona a ICM.

Infográfico - Veja como funciona o exoesqueleto que vai possibilitar que jovem dê pontapé inicial da Copa do Mundo (Foto: Infográfico)

Um experimento tão fantástico que poderá, num futuro não tão distante, revolucionar os tratamentos de pacientes paralisados. Uma nova forma de ver a neurociência, que parece ficção científica, mas é realidade. E recebe menos de 10 segundos na abertura da Copa?

Depois, muitas pessoas ainda se perguntam:
 
"Por que grande parte dos cientistas vai atuar no exterior?" 
"Por que as nossas crianças não se interessam por ciência?"