A tão esperada demonstração do andar de um paraplégico utilizando a interface cérebro-máquina (ICM) na abertura da Copa do Mundo durou apenas poucos segundos e quase ninguém viu. Uma lástima!
Juliano Pinto, 29 anos, foi o escolhido para chutar a bola. Ele tem paraplegia completa de tronco inferior e membros inferiores.
"Sempre existe um caminho e sempre existe esperança para aquele que
acredita e para aquele que sonha", disse, após dar o pontapé.
Mais de 156 pesquisadores de vários países integraram um consórcio
responsável pela investigação científica, liderado pelo brasileiro
Miguel Nicolelis, professor da Universidade Duke, nos Estados Unidos, e
do Instituto Internacional de Neurociências de Natal – Edmond e Lily
Safra (IINN-ELS).
Veja abaixo figura retirada do site G1.com.br para explicar com funciona a ICM.
Um experimento tão fantástico que poderá, num futuro não tão distante, revolucionar os tratamentos de pacientes paralisados. Uma nova forma de ver a neurociência, que parece ficção científica, mas é realidade. E recebe menos de 10 segundos na abertura da Copa?
Depois, muitas pessoas ainda se perguntam:
"Por que grande parte dos cientistas vai atuar no exterior?"
"Por que as nossas crianças não se interessam por ciência?"
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